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Polícia 'caça' criminoso que matou mãe na frente do filho em SG

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Janaína Peres foi morta no último domingo (10) a caminho da igreja em São Gonçalo. Foto: Reprodução

Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) buscam por informações que levem a identificação e localização do responsável pelo disparo que atingiu e matou a atendente Janaína dos Santos Peres, de 39 anos, no último domingo (9), no bairro Anaia, em São Gonçalo. Ela foi morta a caminho da igreja quando estava na companhia do filho mais novo, de 13 anos.

O inquérito, que inicialmente estava nas mãos de policiais civis da Delegacia do Rio do Ouro (75ª DP), foi encaminhado para a DHNISG, que irá ouvir testemunhas do ocorrido nos próximos dias com o objetivo de esclarecer o caso.

Segundo a polícia, o disparo que atingiu a atendente partiu de um traficante que manuseava armas, na noite do último domingo (9). O corpo de Janaína foi sepultado na tarde desta segunda-feira (10), no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco.

O delegado responsável pelo caso, Mário Lamblet, afirmou que as testemunhas do ocorrido serão ouvidas ainda esta semana e são essenciais para o desfecho das investigações.

"Tudo ainda é muito inicial e as investigações devem avançar com o depoimento das testemunhas, principalmente dos familiares da vítima. Acredito que com essas informações conseguiremos avançar no quesito de identificar o responsável".

Mário Lamblet, delegado da DHNISG

Ainda chocada com a notícia da morte da mãe, a filha mais velha da atendente conversou com uma equipe do Plantão Enfoco na última segunda-feira (10), no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, e clamou por justiça.

"Meu irmão está em choque e se culpando por ter passado com ela exatamente nessa rua onde os criminosos ficam armados. A gente sabe que a culpa não é dele, e que isso aconteceu por um descuido dos traficantes que se acham espertos demais. Minha mãe sempre se deu bem com todo mundo e não merecia morrer agora e nem dessa forma tão bruta. Talvez, se fosse uma morte por doença, não iria doer tanto na gente como está doendo. Semana que vem é aniversário do meu irmão e será o primeiro ano que ele não estará junto com ela. Isso é muito triste".

Mariana Duarte, 19 anos, filha da vítima

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